segunda-feira, 22 de outubro de 2012

PARIS, SEMPRE PARIS


Domingo, 7 de outubro de 2012

 
Normalmente viajo até Paris pelas estradas nacionais. Em primeiro lugar porque são boas estradas e porque também permitem uma maior proximidade com pequenas cidades e um contato com o povo frances. Já as autoestradas são sempre iguais e com preços bastante significativos na França. Mas desta vez ao sair de Metz escolhi a autoestrada, até porque é sempre o caminho escolhido pela Dona Maria (meu GPS que fala o português de Portugal). Foram 2,10 euros nos arredores de Metz e mais 31,90 euros até Paris. Um total de 34 euros, que convertidos em reais equivale a 95,20, ou seja, quase 100 reais, quando pode-se deslocar gratuitamente - e com muito mais prazer - pelas ótimas rotas nacionais. Mas era um sinal de que eu estava querendo abreviar a viagem. Já tinha passado dos 5 mil quilometros naquelas 3 semanas de viagem e o desejo de chegar estava se impondo. Tinha marcado encontro com uma distante prima que mora nos arredores de Paris e, com auxilio de Dona Maria, estacionei o carro diante da casa que deveria ser desta prima. Fui recebido de forma grosseira por um senhor que não imagino quem seja. Esta mania do francês de ser descortez com os turistas é um tanto contraditória, pois o turismo é uma das grandes fontes de divisa do país. Com meu guia dos hotéis F1 localizei um não muito distante por 37 euros e me instalei. Imediatamente tomei o rumo de Paris. Queria aproveitar as últimas horas daquele domingo ensolarado que deveria ter muito movimento nas ruas com os artistas a mostrar sua arte popular. Para jantar escolhi um conhecido restaurante turístico no Quartier Latin que frequento habitualmente e fui reconhecido pelo proprietário e pelo magro e efeminado garçon. Pedi o "plat de jour e um pichet du vin rouge" (foto). Eu me sentia definitivamente em Paris.

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