domingo, 21 de outubro de 2012

MEU AMOR POR LJUBLJANA

Sexta-feira, 5 de outubro de 2012

 
 
Conheci Ljubljana acidentalmente em 2005. Junto com meu amigo Zuio tínhamos montado um roteiro que tinha como evento maior o Salão do Automóvel de Frankfurt. Iniciamos pelo Rallye da Alemanha na Floresta Negra. De lá seguimos para Praga, cidade pela qual sou apaixonado desde minha primeira visita ainda nos anos 90. Da República Tcheca fomos para Bratislawa, na República Eslovaca. Como iríamos ver o GP de Fórmula 1 em Monza montamos um trajeto que passava pelo belo Lago Balaton na Hungria e entramos na Croácia, passando por sua capital Zagreb, indo para a Itália atravessando a Eslovênia. Neste caminho chegamos à capital da Eslovênia, justamente esta cidade de nome difícil de se pronunciar até se saber que os "jotas" tem som de "i". Nunca sequer tinha ouvido falar em Ljubljana, mas me apaixonei à primeira vista. Uma cidade não muito grande e que tem sua área central cortada por um pequeno rio com margens cheias de cafés e turistas circulando. Nossa estada em 2005 foi pequena, mas fiquei com a certeza de que um dia teria que voltar àquela cidade, sentar num dos cafés e ficar olhando as faces dos passantes, todas iguais, todas diferentes. Depois de um belo café da manhã em Portoroz tomei a estrada - que não fica devendo nada às auto-estradas austríacas e alemãs. Cheguei em Ljubljana pelas 10 horas e fui tomar o prometido  café. Minha idéia era voltar à estrada, mas me deixei ficar pelas ruelas às margens do rio que corta o centro da cidade e acabei encontrando uma oferta de almoço tentadora. Acabei seduzido pela proposta e fiquei para o almoço. À tarde segui em direção à Áustria, mas fui surpreendido por uma obra que interrompia um dos imensos túneis da região. Ao entardecer cheguei a Salzburgo. Até então fora lá que eu me hospedara no mais caro hotel da viagem: 49 euros mais 5 pelo estacionamento. Mas ao deixar a estrada e me encaminhar para o centro de Salzburgo acabei encontrei um Albergue da Juventude por apenas 21 euros. E foi lá que dormi.

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