segunda-feira, 22 de outubro de 2012

DE VOLTA AO BRASIL

Quarta-feira, 10 de outubro de 2012

 
Tenho alguns hábitos nas minhas viagens. Geralmente tiro as passagens gratuitamente pelo sistema de milhagem; fico em albergues ou hostéis que são acomodações mais acessíveis e com um razoável conforto; a alimentação é de subsistência e sempre visito algum supermercado para ter bebidas e alimentos por bons preços comigo, mas não abro mão do carro. Embora as somas de aluguel, combustível, pedágios e estacionamento possam aumentar os custos da viagem, o aluguel do carro para mim significa a liberdade. Posso escolher a hora de sair, o caminho a tomar, parar para um café ou lanche ou até mudar os planos conforme a vontade. Agora com o GPS viajar por caminhos desconhecidos se tornou um passeio. O carro também funciona como meu hotel móvel. Confesso que carregar malas depois de duas cirurgias de hérnia de disco tornou-se um castigo. Assim que aluguei o BMW 118i em Frankfurt coloquei a bagagem no porta-malas e não mais tirei. Claro que levo uma sacolinha com meu estôjo de toilette que contem sabonete, desodorante, um perfume leve, pijama, meus imprescindíveis medicamentos, cueca e meias que são trocados diariamente, iPad e o essencial. A sacolinha desce comigo ao chegar no hotel. Na manhã da quarta-feira, 10 de outubro reorganizei minha mala mesmo sem tirá-la do porta-malas. Selecionei o que levar e o que deixar. Tomei meu café no Fórmula 1 fui dar a última volta por Paris. Depois pedi a Dona Maria para me conduzir ao Charles de Gaulle e lá cheguei com folga para retornar o carro à locadora, localizar o ponto de embarque e aguardar pensativo, fazendo o balanço do tour que estava terminando. Tivera uma agenda alemã com visita aos "parentes" e novas descobertas sobre a família, sem falar no passeio pelo Reno e a Oktoberfest. As duas semanas pela antiga Iugoslávia foram sensacionais. Conhecer o litoral da Croácia foi - sem dúvida alguma - o ponto alto da viagem. Selecionei esta foto de Dubrovnik vista da auto-estrada com barcos no Adriático que sintetiza meus prazerosos dias na Dalmácia. E finalmente o final feliz na sempre necessária Paris. Posso voltar. Confesso que acrescentei lembranças fascinantes na minha memória. Mas eu retorno. Viajar é necessário. Não importa o destino. O que vale é o caminho.

Um comentário:

Rudolfo disse...

Matz
Teu parceiro está morrendo de inveja. Na próxima, ninguem me segura.
abração
Zuio