segunda-feira, 5 de novembro de 2012

ELVIS FOREVER

 
Sexta-feira, 2 de novembro de 2012
 
 
 
Elvis estourou como um fenômeno musical na segunda metade dos anos 50. Confesso que não me entusiasmei muito com seu aparecimento e continuei gostando muito de um gênero musical muito presente no Brasil que era o rock balada. Nomes como Cely Campello, Carlos Gonzaga, Ronny Cord e Tony Campello me eram muito mais simpáticos do que a presença histriônica de Elvis com seus pesados macacões bordados, seus gingados, suas caras e bocas. Claro que algumas de suas canções se eternizaram, mas sua passagem para o cinema, onde fez cerca de 30 filmes, mudou um pouco o foco de sua presença no show biz. Seus últimos anos de vida foram marcados por tragédias pessoais, internações, uma progressiva desfiguração facial e sua morte, aos 42 anos de idade, ja tinha produzido os necessários ingredientes para criar um mito. A frase "Elvis não morreu" se reproduziu pelo mundo afora. A oportunidade de conhecer seu acervo com mais de 500 peças não foi perdida na minha curta temporada paulistana. Estive no estacionamento do Shopping Eldorado para conhecer um pouco mais da vida e da obra de Elvis. Bem organizada, com ótimos ítens como seu guarda-roupa, capas de discos, cenas de seus filmes, fotos, objetos pessoais e até carros fazem desta exposição uma bela oportunidade de penetrar no mundo de Elvis. Com data de encerramento marcada para 5 de novembro, a mostra ganhou um mês de sobrevida. Quando Elvis morreu, em agosto de 1977 meu gosto musical já tinha passado pela bossa nova e estava em processo de descobrimento do rock progressivo, onde grupos como Yes, Pink Floyd e Genesis me diziam muito mais do que Elvis. Para mim Elvis já tinha se tornado uma caricatura, mas não reconhecer sua importância dentro de história da música americana e mundial seria negar uma evidência muito expressiva.

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