quinta-feira, 15 de novembro de 2012

A 58ª FEIRA DO LIVRO DE PORTO ALEGRE

 
É mais ou menos assim. Durante o ano vou relacionando mentalmente os livro que quero comprar. Dificilmente adquiro livros ao longo do ano, mas quando chega a Feira do Livro lá está a minha listinha guardada num canto do cérebro. E lá vou eu comprar em torno de uma duzia de livros. Alguns resolvo comprar na hora e outros acabo me esquecendo e deixo para uma nova oportunidade. Assim, acabei esquecendo de comprar o livro do Claudinho Pereira, a história do Mercado Público do Rafael Guimarãens e um outro que conta a história dos bares da Avenida Osvaldo Aranha na esquina da Rua Sarmento Leite, em Porto Alegre. Frequentei esporadicamente o bar Alaska e este espaço da noite portoalegrense faz parte do meu currículo. Dentre os que comprei está este da foto, obra de minha prima Laura de Leão Dornelles, brilhante historiadora, denominado Risorgimento e Revolução. Estive na sua sessão de autógrafo e a linda prima desmente o mito de que mulheres inteligentes e cultas não são bonitas. Comprei outro sobre a vida de Alexandre, o Grande de Claude Mossé. Minha recente viagem pela antiga Iugoslávia sugeriu que eu conhecesse mais sobre este personagem que me faz saber que havia um lugar chamado Macedônia.  Outro que comprei foi "A Cidadela" de A.J.Cronin, que não estava certo se tinha lido ou não, mas que com certeza deve passar a fazer parte do meu acervo. Também passei a mão - e ja estou lendo - "Um Lugar na Janela" - de Martha Medeiros. Do Fabricio Carpinejar comprei "Borralheiro, Uma Viagem pela Casa", em que ele abandona a poesia e investe na crônica. A biografia do Boni também passou a ocupar um lugar na minha modesta biblioteca. Outro que estava na lista há um bom tempo e com grande curiosidade foi "A Queda" do Diogo Mainardi. David Coimbra, brilhante jornalista gaúcho e meu colega do curso de Jornalismo contribui com "Uma História do Mundo". Numa banca meus olhos cairam sobre os "Últimos Anos de Marilyn Monroe" e passei a mão sobre o livro que conta os mistérios da loira. Do Harold Robbins comprei "Os Saqueadores" e de Sam Bourne "O Escolhido". Outra descoberta foi "O Homem que Calculava" de Malba Tahan. Lembro quando no final dos anos 50, na praia de Cidreira, fiquei enfeitiçado pelas peripécias das narrativas matemáticas do livro. Achei que necessitava revisitar Malba Tahan. E passei a mão por um exemplar e coloquei na sacola que já estava ficando pesada. No dia seguinte e feira foi encerrada e sempre fico com a sensação de que não assisti tudo o que queria e nem comprei tudo o que deveria. Mas no ano que vem tem mais.

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