Hell é futil. Rica, sua vida se resume a griffes de luxo, noitadas intermináveis, bebida, sexo e droga. Muita droga. Trocando de roupa sem parar e fumando um cigarro atrás do outro, Barbara Paz vive a personagem homonima ao título da obra - livro de Lolita Pille transportado para os palcos. Encontra em Andreas o amor impossível. Por nao se doarem totalmente vivem a superficialidade das relacoes incompletas. Mas embora suas vidas sejam vividas de forma louca e vazia, Hell e Andreas acabam sucumbindo a um amor intenso, profundo e nao menos cheio de sofrimento. Dai aparece a mao mágica da Babenco que cria um paralelo entre a vida de Hell com a de Violeta de La Traviata e sublinha o texto com a linda melodia de Giuseppe Verdi. O final é emocionante. Barbara Paz surpreende de forma positiva pela forma como se entrega ao papel de um personagem dificil e intenso. (Teatro do SESI; Av. Paulista, SP)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário