
terça-feira, 22 de setembro de 2009
SALÃO DO AUTOMÓVEL DE FRANKFURT

domingo, 20 de setembro de 2009
UM TEATRO SEM DIVULGAÇÃO

Rio de janeiro, 19 de setembro de 2009 - Centro Cultural Cândido Mendes
Caminhava pela Visconde de Pirajá, retornando ao meu albergue em Copacabana. Na altura da Praça Nossa Senhora da Paz lembrei-me de um pequeno teatro atrás da igreja onde, há muitos anos, assisti a uma peça de Miguel Falabella e Guilherme Karan. Investigativo, procurarei o tal teatro e acabei por encontar o Centro Cultural Cândido Mendes. Estava em cartaz o texto "Über", com os atores Luis Salem e Alcemar Vieira. Li a resenha da peça e minha curiosidade foi despertada. No sábado à noite (19/09) resolvi buscar maiores informações sobre a peça. Nada nos jornais, nada nos sites. Mesmo assim rumei para a Rua Joana Angélica, em Ipanema, para assistir ao espetáculo. Ninguém nas imediações do teatro e nem perto da bilheteria. Após alguns esclarecimentos, confirmei que a peça estava mesmo em cartaz. Depois de alguns instantes surgiu uma nova alma penada. Uma jovem solitária sentou-se na sala de espera. Puxei assunto com ela, perguntando se tinha alguma informação sobre a peça. Disse-me que fora indicada por uma amiga. Conversa vai, conversa vem, surgiram algumas identificações: ela também era gaúcha e estava estudando jornalismo. Sua amiga chegou em seguida, mas nem 20 espectadores adentraram ao teatro. A peça se constituia num "stand up comedy", onde cada ator representava dois papéis. Boas risadas fluiram espontaneamente. Ao final do espetáculo os atores resolveram desabafar, lamentando que a peça não estivesse recebendo nenhuma divulgação pela imprensa. Perguntaram como cada espectador tinha conhecimento da peça. Agradeceram muito a boa vontade dos presentes e pediram que ajudássemos na divulgação. Voltei para meu albergue com a certeza de que conquistei duas novas amigas. Simpáticas e solidárias num sábado à noite.
sábado, 19 de setembro de 2009
THE BLUE MAN GROUP

Rio de Janeiro, 18 de setembro de 2009, Credicard Hall
Certa vez li uma indicação de viagem a Veneza muito singela: você não pode deixar de conhece-la por um motivo muito simples - é uma cidade única no mundo. Realmente, existem muitas cidades que se intitulam de venezas disto ou venezas daquilo - até por estas bandas chamam Recife de "a Veneza Brasileira" - mas Veneza não se parece com nada. Realmente é uma cidade única. Nem sei bem porque me lembrei da história de Veneza, mas sai do espetáculo do "The Blue Man Group" com a convicção de ter visto um espetáculo único. Extremamente criativo, mescla elementos musicais, sons, mímica, luzes, tecnologia e produz um show alegre, surpreendente e lindo. E mais: estabelece perfeita interação com o público, que se rende a beleza do show e responde de modo participativo e integrado. Foi uma bela oportunidade que tive nesta curta estada no Rio, cujo objetivo maior é a etapa da Stock Car, pois dificilmente um espetáculo desta natureza visita a provinciana Porto Alegre.
Certa vez li uma indicação de viagem a Veneza muito singela: você não pode deixar de conhece-la por um motivo muito simples - é uma cidade única no mundo. Realmente, existem muitas cidades que se intitulam de venezas disto ou venezas daquilo - até por estas bandas chamam Recife de "a Veneza Brasileira" - mas Veneza não se parece com nada. Realmente é uma cidade única. Nem sei bem porque me lembrei da história de Veneza, mas sai do espetáculo do "The Blue Man Group" com a convicção de ter visto um espetáculo único. Extremamente criativo, mescla elementos musicais, sons, mímica, luzes, tecnologia e produz um show alegre, surpreendente e lindo. E mais: estabelece perfeita interação com o público, que se rende a beleza do show e responde de modo participativo e integrado. Foi uma bela oportunidade que tive nesta curta estada no Rio, cujo objetivo maior é a etapa da Stock Car, pois dificilmente um espetáculo desta natureza visita a provinciana Porto Alegre.
O SOM DA MOTOWN

Rio de Janeiro, 17 de setembro de 2009, Teatro Marilia Pera
Quem curtiu a black music dos anos 60, 70 e 80 deve ter boas lembranças dos extraordinários sucessos da Gravadora Motown. Grupos como The Jackson Five - que revelou Michael Jackson, The Ritchie Family - que nos apresentou Lionel Ritchie, The Supremes, Stevie Wonder e tantos outros que ocupavam os primeiros postos nas paradas de sucesso marcaram um período fértil da música internacional. Pois agora, comemorando os 50 anos da gravadora de Detroit, a dupla Renato Vieira e Claudio Figueira concebeu este agradável espetáculo, onde 50 sucessos são relembrados por 5 cantoras que além de afinadas, tem boa presença cênica e desenvolvem belas coreografias. As roupas, as perucas e todos os trajes remetem para estes anos de boa música e de muita alegria. Lembro que em 1996, quando estive em New York, abundavam os café temáticos. Um deles era justamente o Motown Cafe, onde grupos apresentavam ao vivo os grandes sucessos daquela época. Num balcão, uma estátua em forma de menino espiava os cantores no palco. Era justamente uma reprodução de Michael Jackson, um garoto que se recusava a crescer.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
ME DÁ UM DINHEIRO AI ?
Desembarquei na estação Flamengo e tomei o rumo da Rua Marques de Abrantes. Meu objetivo era visitar minha sobrinha Elisa e sua filhinha Patricia, nascida em maio último. Uma moça clara, com o rosto pintado e uma camiseta cheia de tinta onde se conseguia identificar a palavra Direito me abordou: "Me dá uma moeda ? "Não te dou uma, mas tres moedas", sorri depositando o troco do metrô no copo de plástico que ela gentilmente me ofereceu. Perguntei o que faria com o dinheiro. "Entrego aos veteranos que fazem uma festa", disse com certa timidez. Seguimos na mesma direção, eu alguns passos atrás. Constatei que os homens, provavelmente idiotizados pela singela beleza da jovem, eram mais receptivos. As mulheres, mais hostis. Uma chegou ao ponto de afirmar "não aprovo o que estás fazendo !" Um pouco adiante vi que a moça pintada tirava algumas moedas e entregava e uma senhora humilde. Me aproximei. "Ela te pediu troco ?", perguntei. "Não, ela está desempregada e me pediu uma esmola", disse a moça pintada. Fui sarcástico: "serás uma má advogada", sugerindo que seu nobre coração não estaria preparado para um mundo tão cruel. "Quero me especializar em Direito Internacional. Fazer concurso para ser juiza. " Hummm. Pensando bem, com a pureza de seu coração talvez os futuros julgamentos tornem o mundo um pouco melhor....
domingo, 13 de setembro de 2009
NIVALDO ORNELAS EM PORTO ALEGRE

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